

Alto de Santo António
- Abrantes
- 39.46301N, 8.203424W
Local privilegiado, o miradouro urbano tem um painel interpretativo da paisagem que daqui se pode avistar. Uma envolvente panorâmica sobre a cidade e arredores com perspetivas de rara beleza.
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A cidade estende-se sobre o território, obedece às manias do relevo porque esse é o seu sustento, não tem outro. Aproxima-te do miradouro e repara nas fronteiras difusas da cidade, os pontos em que se mistura com a natureza. Um horizonte com esta lonjura permite conclusões de proporcional tamanho. Afinal, a cidade não existe contra a natureza.
Agora, levanta o olhar. O céu é imenso, não achas? Com ou sem nuvens, podemos avançar por essa distância sem limites. Imagina esta possibilidade: o caminho não é por aqui ou por ali, é por onde quiseres. E agora, por onde vamos? Da mesma maneira que não somos capazes de alcançar entendi- mento completo dessa liberdade, há pássaros lá no alto que olham para Abrantes, que distinguem as ruas, mas não as entendem. Na perspetiva de quem voa, as ruas são linhas destituídas de lógica.
No entanto, as pessoas que vivem ou viveram nessas ruas nunca as confundirão com outras. Não importa a quantidade de ruas que atravessem, sabem que não há qualquer rua no mundo que seja igual àquela onde tiveram uma ou outra idade.
A partir daqui, a partir de uma rua lá em baixo, rua estreita de paredes altas, ou a partir do topo da Torre de Telecomunicações, a cidade é a mesma. História e natureza, eis as matérias da cidade e dos cidadãos, de Abrantes e dos abrantinos.
Nas proximidades aprecie as peças do I e II “Simpósio de Escultura em Ferro” e explore o Jardim do Alto de Santo António.
A Torre Hertziana, inaugurada a 23 de dezembro de 1969 como ponto de distribuição radiofónica e televisiva, assume-se hoje, na época natalícia, como uma das árvores de Natal mais imponentes do país.
O Edifício Pirâmide, inaugurado a 22 novembro de 2001, onde tinha sido a Igreja de S. Francisco e posteriormente o matadouro municipal. Em 1876, nas proximidades do matadouro, passou a realizar-se um importante mercado de gados e géneros.
Na rotunda, um monumento financiado por subscrição pública foi inaugurado em 1960, em homenagem ao Dr. Manuel Fernandes, médico e político abrantino. A escultura é obra do também abrantino Victor Marques e de Soares Branco.